Socialismo como base. Entendo-o como a submissão da dimensão econômica à soberania popular (democracia plena) através de um racionalizar da produção, condicionando-a às necessidades, às capacidades e, mesmo, aos gostos de todos.
Libertário significa que almejo uma sociedade suficientemente segura de suas similitudes fundamentais, do respeito à mínima lei do Humanismo (nada acima da Pessoa e nenhuma Pessoa acima de outra) que não lhe seja nada difícil abraçar a diversidade de comportamentos em uma harmonia deliciosa. As idiossincrasias e as excentricidades, desde que não firam o príncipio essencial da convivência, são muito bem-vindas.
Em outras palavras: sou Anarquista. Um anarquista (servo da mais perfeita ordem) no caos (de nosso descontrole econômico que nos leva a abandonar os outros à própria sorte e dizer que são livres).
Sou anarquista, sim. Não dos que lançam coquetéis molotov em embaixadas, mas dos que querem entender como, através de subterfúgios sutis, podemos alcançar nossa real Liberdade (coletiva, não meramente individual - que acaba sendo egocentrismo pueril disfarçado de atitude libertária).
Oras, sou anarquista, sim. Mas de esquerda! Não sou um direitista irritante que distorceu uma palavra tão bonita, criando uma aberração ideológica, esse que vagam pelo orkut sob o nome de "Libertários".
Tantos caíram pelo caminho, descrentes de tudo. Mas vale a pena lutar! Se amamos alguém a quem desejamos um mundo melhor, vale a pena até mesmo sacrificar nossa própria existência!
Mas, como diz a canção, "as pessoas da sala-de-jantar são ocupadas em nascer e morrer".
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